A controvérsia aumenta no ESM. A oposição: pedido de audiência para Giorgetti. O ministro: sim, mas apenas em manobra

Sobre a possibilidade de haver um ‘caso Itália’ na Europa sobre o MEE, o líder da Liga Matteo Salvini ele disse “não, absolutamente”. «A economia italiana é sólida – acrescentou -, estamos crescendo mais que os franceses e os alemães. O MEE era uma ferramenta inútil, não utilizada, desatualizada e prejudicial. Um reformado ou trabalhador italiano teria de pagar para salvar um banco alemão, por isso o Parlamento exerceu o seu direito democrático de rejeitar um instrumento inútil e prejudicial e o spread caiu. Fizemos o que tínhamos que fazer para defender os empregos e as poupanças dos italianos.”

Salvini em Milão, respondendo a quem lhe pediu comentários sobre a posição do ministro Giancarlo Giorgetti que disse haver interesse na aprovação do MEE, disse: «Como moeda de troca sobre outra coisa, isso provavelmente é verdade, mas foi uma escolha coerente. A Liga sempre teve a mesma ideia há 10 anos. Votámos sempre da mesma forma – acrescentou Salvini – e o Governo teve uma maioria compacta. A abstenção da Forza Italia foi amplamente comunicada e não representa qualquer problema. Fizemos o que era certo, estou absolutamente orgulhoso disso.”

Entretanto, além do Partido Democrata, especifica-se, M5s, Iv e Action também pediram – com a mesma carta ao presidente da comissão – oAudiência “urgente e necessária” do Ministro da Economia, Giancarlo Giorgetti, sobre o Pacto de Estabilidade e o MEE. O ministro manifestou-se disposto a falar na Comissão de Orçamento da Câmara na próxima quarta-feira, 27 de dezembro. Sua participação, porém, fica especificado, será centrado exclusivamente na lei orçamental e não no Pacto de Estabilidade ou no MEE, tal como solicitado esta manhã pela oposição. No entanto, existe uma abertura para reportar estas questões noutras sessões.

Felipe Costa