Bruges-Juventus 0-0
BRUGES (4-3-3): Mignolet 6; Sabbe 5,5 (24º Seys 6), Ordonez 6, Mechele 6, De Cuyper 6,5; Jashari 6,5, Vanaken 6,5, Onyedika 6; Talbi 6,5 (45º Meijer sv), Tzolis 5,5 (33′ Vetlesen 6), Jutgla 6,5 (24′ Nilsson 6). No banco: Nielsen, Siquet, Spileers, Skoras, Jackers, Vermant, Romero. Treinador: Hayen 6.
JUVENTUS (4-2-3-1): Di Gregório 5,5; Savona 6, Gatti 6, Kalulu 6, Cambiaso 6,5; Locatelli 7, Douglas Luiz 5,5 (30º Thuram 6); Weah 5,5 (20º Conceição 6), Koopmeiners 5,5 (31º McKennie 6), Mbangula 7 (20º Yildiz 5,5); Nico Gonzalez 5 (31º Vlahovic 6). No banco: Pinsoglio, Perin, Rouhi, Fagioli, Adzic. Técnico: Thiago Motta 6.
ÁRBITRO: Bastien (Fra) 6.
NOTAS: noite clara e particularmente fria, terreno em bom estado. Reservado: Koopmeiners, Conceição. Escanteios: 4-3 para a Juventus. Recuperação: 0′; 3′.
Empate e sem gols para a Juventus de Thiago Motta, que sai com um ponto da viagem ao Bruges e não mexe muito na classificação, mesmo que garanta o acesso aritmético aos playoffs faltando apenas uma partida para o final da primeira fase da Liga dos Campeões. Foi um jogo equilibrado entre os bianconeri e a equipa de Hayen, sem oportunidades de golo na primeira parte, enquanto algo mais se viu na segunda parte. Primeira fase do jogo com várias iniciativas do Bruges e uma Juventus que defende sempre com muitos homens, lutando para construir oportunidades perigosas na área de Mignolet. No entanto, a seleção belga também não se mostra particularmente eficaz na zona ofensiva, com uma manobra envolvente que carece de desenvolvimentos decisivos para envolver os seus atacantes. Na verdade, houve apenas uma conclusão de cada lado em todo o primeiro tempo, para o Bruges com Jutgla, enquanto para a Juventus com Douglas Luiz, ambos ao lado e pouco perigosos.
Ao retornar a campo após o intervalo, porém, chegará a primeira oportunidade real da partida, após erro de desengajamento de Di Gregorio que dá a bola para Vanaken e passa primeiro por Tzolis, depois por Jutgla, este último é o único quem chuta primeiro, direcionando para fora. O acaso abala assim o jogo e também a Juventus, que responde um pouco mais tarde com o sprint de Mbangula e o serviço dentro da área para Nico Gonzalez, que no entanto não chega no ritmo certo para empurrar a bola para a rede. O jogo ganha assim ritmo, também pelas substituições, que serão perigosas em Bruges graças à entrada de Nilsson, que numa virada manda a bola para o alto, cruzada por Talbi que escapou por trás de Cambiaso. Motta também opta por entradas ofensivas, como as de Conceição, Yildiz e Vlahovic, que aumentam a densidade e as iniciativas dos bianconeri na final. Aos 85 minutos foi novamente a Juventus, com Locatelli a disparar de longe com o pé direito, onde Mignolet teve de mergulhar, colocando assim as mãos na última oportunidade do jogo.
Bolonha-Borussia Dortmund 2-1
REDES: 15′ pt Guirassy (pênalti); 26º Dallinga, 27º Iling-Júnior.
BOLONHA (4-2-3-1): Skorupski 6; Holm 5,5, Beukema 6,5, Lucumì 6 (19º Casale 6), Lykogiannis 6; Freuler 6 (1º Odgaard 6,5), Pobega 6 (41º Moro sv); Orsolini 6,5 (34’pt Iling-Junior 6,5), Ferguson 6,5, Ndoye 6,5; Castro 5,5 (19º Dallinga 7). No banco: Bagnolini, Ravaglia, Posch, Erlic, Juan Miranda, Fabbian, Urbanski. Treinador: Italiano 6,5.
BORUSSIA DORTMUND (4-3-3): Kobel 5,5; Gro 5,5 (30º Yan Couto 6), Anton 6, Schlotterbeck 5,5, Ryerson 5,5; Beier 5, Nmecha 6, Reyna 5.5 (19º Emre Can 6); Duranville 6 (19º Adeyemi 6), Guirassy 5,5 (30º Brandt 6), Bynoe-Gittens 5,5. No banco: Meyer, Lotka, Sabitzer, Campbell, Watjen, Manè, Almugera Kabar, Ayman Azhil. Treinador: Sahin 5.
ÁRBITRO: Gozubuyuk (Ned) 6.
NOTAS: noite clara, terreno em boas condições. Reservados: Holm, Freuler, Lucumì, Beier, Adeyemi, Yan Couto, Ryerson, Ferguson, Italiano. Escanteios 6-5 para Bolonha. Recuperação: 2′; 5′
A primeira vitória na Liga dos Campeões finalmente chega para o Bologna, que consegue um verdadeiro feito no último jogo em casa: uma reviravolta por 2 a 1 contra o Borussia Dortmund, revertendo o resultado em um minuto. Os rossoblù avançam imediatamente, encorajados por um Dall’Ara muito quente, mas não conseguem avançar. Com o passar dos minutos, os convidados foram ganhando tom e foi o Borussia Dortmund quem passou aos quinze minutos. Na elaboração de um escanteio aqui está a falta de Holm (avisado) sobre Anton, Guirassy não erra de pênalti e faz 1-0. A reação rossoblù foi imediata, com Ndoye inspirando Castro e salvando Duranville. Ferguson e Orsolini também tentam, obrigando Kobel a fazer um milagre e tendo que se render aos 34 minutos: grave problema na coxa, o extremo sai aos prantos. A lesão amortece o ímpeto da equipa do Bolonha e o Bolonha só acorda após a entrada de Odgaard no intervalo, o que eleva ainda mais o centro de gravidade. Ndoye tenta um chute de bicicleta e, após esse risco, o Dortmund tenta cobrir com Emre Can. Os amarelos e negros desperdiçaram um possível bis com Guirassy e foram imediatamente punidos: Odgaard voou para a esquerda, bola para Dallinga e 1-1 a dois passos (71′). Sem nem tempo de voltar ao jogo, o bis chega com o ex-Toulouse mais uma vez protagonista: chute bloqueado por Kobel, mas no rebote Iling-Junior faz o gol que dá a vantagem ao Bologna. Estamos aos 72 minutos e o Borussia Dortmund não acredita: teve o controlo total e sofreu dois golos em cinquenta segundos, em pleno reflexo da temporada desastrosa do BVB (10.º na Bundesliga). A partir daqui é um autêntico domínio do Bologna, que também está perto de somar o tricampeonato com Odgaard e Ndoye, conseguindo os primeiros três pontos nesta Liga dos Campeões. Na final, o Borussia Dortmund resignou-se a uma derrota que, talvez, marcaria o fim da experiência de Nuri Sahin como treinador amarelo e preto. Assim, termina 2-1 e o BVB perde a colocação temporária entre os 8 primeiros, parando nos 12 pontos e caindo para o 13º lugar. O Bologna sobe para cinco pontos e fica praticamente fora da Liga dos Campeões: o jogo de amanhã entre PSG e Man City deve confirmar a eliminação aritmética do rossoblù, agora -3 da 24ª posição com um terrível saldo de gols.