“Não é verdade que nós da ASP de Reggio não conhecemos esse medicamento oncológico, Octreotida 30 mg. Ou que não existia, e que na nossa opinião não existia. É um medicamento presente em múltiplas formulações, 10 e 20 mg. Lucia Di Furia, diretora geral da empresa provincial de saúde de Reggio Calabria, contou à ANSA a história da paciente oncológica que recorreu à polícia para encontrar o medicamento que lhe foi prescrito, afirmando que a farmácia da empresa possui um “medicamento substituto, que foi o que ela encontrou”.
«Não existe aquele medicamento com essa formulação – acrescentou – mas teríamos encontrado a solução também, sem que vocês tivessem que ir procurá-lo em Catânia. Em Catânia podemos ligar, nos conhecemos. Nestes casos ajudamos uns aos outros, especialmente quando enfrentamos uma escassez nacional de um medicamento”.
«A senhora – disse o acrescentado diretor-geral da ASP – foi informada, depois de o nosso farmacêutico ter tentado encontrá-lo por todos os lados, que o medicamento estava desaparecido. E como se faz nestas ocasiões, quando há falta, como também prescreve a AIFA, o paciente é orientado a contactar o seu clínico geral ou especialista. Sem que soubéssemos de nada e sem ter avisado o seu médico de família, a paciente recorreu à polícia, que nos perguntou os motivos da nossa recusa em fornecer o medicamento. Evidentemente houve um mal-entendido. Se ele tivesse colocado um dos nossos oncologistas em contato com o de Sant’Orsola, saberia que existe um medicamento substituto, e foi o que ele encontrou. Tanto que ela mandou fazer uma nova receita. Além disso, podemos ter e já temos esta droga que ele encontrou em Catânia. Tem alguns pacientes que usam e por isso estamos comprando. Não é um medicamento que tenha deficiências específicas.”
«Tomamos diligências para localizar a senhora – disse o Diretor da ASP – cujo sobrenome não é o que apareceu na imprensa porque não é italiana. Encontramo-nos neste impasse agravado pelo facto de entretanto a mesma paciente ter mudado de médico de família.” Lucia Di Furia disse que em qualquer caso tentará de todas as formas localizar a paciente «para encontrar – explicou – a solução mais adequada para que todos os meses não tenha mais dificuldades. Não é que recorrer aos jornais resolva o problema. Se alguém não responde, vamos sempre para um nível superior. Quero expressar proximidade à senhora. Sei que não é ela quem tem que encontrar as soluções. Mas deve colocar-nos em posição de as encontrar”.