Caos… água no Jônico. O prefeito de Mandatoriccio troveja: “A minha comunidade está a sofrer um verdadeiro ato de arrogância por parte do prefeito de Campana que decidiu reduzir ilegitimamente o fluxo de água da nascente de Sant’Angelo que serve o nosso centro urbano. acompanhado por policiais municipais, funcionários da manutenção municipal e uma delegação de cidadãos, irei pessoalmente ao desvio de água e restituiremos com autoridade um direito que atualmente nos é privado: o abastecimento normal de água”. É o que dá a conhecer o autarca Aldo Grispino, informando que já comunicou à Prefeitura de Cosenza “a grave, unilateral e inadmissível acção obstrucionista, limitando um direito fundamental, como o da água, perpetuado sem qualquer bom senso e contra todos lógica e norma do seu colega de Campana como presidente do Consórcio Sant’Angelo que administra o gasoduto homônimo que atende os dois municípios. E a própria Prefeitura, em resposta ao que foi relatado pela Prefeitura de Mandatoriccio, solicita à Administração Municipal de Campana que. avalie a circunstância de que a diminuição do fluxo de água possa ter repercussões negativas para a população. Além de qualquer outra avaliação – continua o prefeito – a do colega de Campana qualifica como comportamento desprovido de qualquer sentimento de solidariedade e cooperação reduzir pela metade o fluxo de água potável. comunidade num momento caracterizado por uma seca que está a gerar uma emergência sem precedentes em todo o território é tolerável. Provavelmente haverá dívidas acumuladas com administrações passadas, nas últimas décadas de gestão consorciada da água de Sant’Angelo e certamente não devido à responsabilidade de um único município. Mas isto – salienta – se impõe transparência e necessidade de reorganização, não justifica uma intervenção inconclusiva que está de facto a fazer recair sobre as populações possíveis responsabilidades políticas e sobretudo transtornos gravíssimos. No passado dia 24 de julho, a Fazenda Municipal emitiu duas ordens de pagamento no valor total de 70 mil euros, pagos ao Consórcio, precisamente para fazer face às necessidades económicas da instituição. E a resposta do autarca de Campana a este acto concreto de disponibilidade e colaboração da actual Administração Municipal que não pode assumir quaisquer responsabilidades alheias nas últimas décadas foi – especifica o autarca – ver o caudal de água da conduta reduzido de 4 para 2 litros por segundo. Não toleraremos – acrescenta – mais abusos por parte daqueles que estão convencidos de que podem projetá-los e levá-los adiante, só porque a nascente em questão está localizada no território do município por eles administrado. A necessidade agora é restaurar, sem rodeios, o fluxo regular de água para permitir que cidadãos e turistas possam abastecer-se regularmente no gasoduto de Sant’Angelo. No futuro imediato, porém, será necessário redefinir as regras do jogo que mantêm este Consórcio, atualmente dividido em partes desiguais, à tona. Em primeiro lugar, será necessário encomendar o instituto do consórcio e por isso já estamos conversando, através do conselheiro regional Gianluca Gallo, com os escritórios da Região da Calábria para avaliarmos juntos – conclui Grispino – todas as ações úteis e eficazes, em o interesse geral das duas comunidades”.
Felipe Costa
Felipe Costa é um apaixonado pela cultura e natureza brasileira, com uma ampla experiência em jornalismo ambiental e cultural. Com uma carreira que abrange mais de uma década, Felipe já visitou todos os cantos do Brasil trazendo histórias e revelações inéditas sobre a natureza incrível e a rica cultura que compõem este país maravilhoso.