Filadélfia, uma voz contará a história milenar do país: aqui está o projeto do audioguia

Finalmente o antigo vila de Castelmonardoárea administrada pela Prefeitura de Filadélfia e destruída pelo terramoto de 1783, terá uma voz que contará a sua história milenar. Tudo isto será possível graças à teimosia da instituição municipal de Castelmonardo que conseguiu interceptar um aviso publicado pela Região da Calábria. O projecto aprovado, entre as diversas actividades, inclui ainda o desenvolvimento de um audioguia acessível através de alguns QR-CODE impressos em painéis instalados nas ruas da antiga vila.

A sua criação foi possível graças ao trabalho realizado e acompanhado pela editora Edizioni Beroe fundada por Renato Costa de Vibo.. Para Beroe esta é mais uma colaboração iniciada com uma administração local após o trabalho realizado para o Município de Vibo Valentia. Os textos são acessíveis em italiano e inglês graças à voz de Giuseppe Ingoglia do Vibo.

«A colaboração para o desenvolvimento de um audioguia que conta a história de um território orgulha-me e dá uma mais-valia aos sacrifícios enfrentados por acreditar na cultura e no meu projeto editorial. Como cidadão calabresa, deixo uma contribuição tão preciosa a uma comunidade que poderá expor o seu património histórico a turistas de todo o mundo. Agradeço ao Município de Fidadelfia, representado pelo vereador Masino Diaco, e sobretudo à instituição municipal Castelmonardo, ao seu presidente Giuseppe Serraino, à diretora Loredana Majolo e a Antonella Carchedi, vereadora do Conselho de Administração. Agradecimentos especiais ao profissionalismo de Giuseppe Ingoglia e ao arqueólogo Fabio Lico que me colocou em contato com a administração municipal. As administrações municipais, ao pesquisar cuidadosamente a paisagem calabresa, podem descobrir recursos locais preciosos, capazes de oferecer competência e qualidade. A Edizioni Beroe está a traçar um caminho que visa recuperar o prestígio dos territórios, deixados de lado pelo turismo de consumo, através da publicação de livros, mas sobretudo da exploração de um recurso precioso como a voz, instrumento capaz de ultrapassar as dificuldades físicas que limitam o leitura de um texto, dando igual dignidade a todas as pessoas”. Esta é a declaração do editor Renato Costa que, juntamente com a comunidade de Filadélfia, aguarda a iminente instalação dos painéis para desfrutar desta evocativa viagem entre as ruínas de Castelmonardo.

Felipe Costa