Giorgetti explica o fracasso do MEE: “O clima não era o certo…”. Emiliano: “Um chute ao estilo von der Leyen”

«O Ministro da Economia e Finanças mostrou-se interessado em ver aprovado o MEE por razões económicas e financeiras, mas pela forma como o debate se desenvolveu nos últimos dias, júri de honra e coisas deste tipo, pareceu-me claro que não havia ar para aprovação. Por razões que não são apenas económicas.” O Ministro da Economia disse que Giancarlo Giorgetti questionado por repórteres fora do Senado. Aos que lhe perguntaram sobre o pedido de demissão da oposição, ele respondeu: “O conselho da oposição é sempre útil, mas permitam-me então decidir”.

Chute nas canelas de von der Layen

“Para além do que dizem do Governo, o orçamento do Estado é um desastre e há um sistema financeiro completamente paralisado. Não votar o MEE equivale a não ter participado no apoio à Ucrânia na guerra, deitámos fora um tratado europeu partilhada por todos os países (e também pelo governo Berlusconi do qual Meloni fazia parte) por despeito provavelmente ligado à desgraça que a Itália fez sobre o Pacto de Estabilidade, porque a Itália chegou tarde, deslegitimada, temendo que o acordo sobre o pacto pudesse provocar um aperto nas finanças e, de uma forma politicamente insensata, respondeu fazendo com que todos os cidadãos europeus perdessem a protecção do MEE, que neste caso teria sido alargada às falhas não só dos Estados, mas também (possivelmente) dos bancos. Ontem o Parlamento deu um pontapé nas canelas de Ursula von der Leyen, apesar de a UE ter sido fundamental para superar a crise pandémica.” Foi o que se expressou esta manhã o presidente da Região da Apúlia, Michele Emiliano, à margem da apresentação do 630º Carnaval de Putignano.

Felipe Costa