Gosens marca, De Gea salva: Fiorentina voa, Genoa ko

Gênova x Fiorentina 0-1
LÍQUIDO:
27′ Gosens.
GÊNOVA (4-4-2): Leal 6; Sabelli 5,5 (34′ Zanoli sv), Vogliacco 5,5, Vasquez 6,5, Matturro 6; Thorsby 6 (34′ Pereiro sv), Frendrup 5,5, Badelj 6 (26′ st Miretti 5,5), Martin 6,5; Ekhator 6 (26′ Masini 5.5), Pinamonti 6. No banco: Stolz, Sommariva, Marcandalli, Melegoni, Bohinen, Ahanor, Kasa, Dorgu. Técnico: Gilardino 6.
FIORENTINA (4-2-3-1): De Gea 7; Dodò 6, Martinez Quarta 6, Ranieri 6,5, Gosens 7; Richardson 6 (18’st Adli 6), Bove 6,5 (29’st Mandragora 6); Colpani 6 (29′ st Ikone 6), Beltran 6,5 (38′ st Rubino sv), Sottil 5,5 (38′ st Biraghi sv); Kouame 5.5. No banco: Terracciano, Martinelli, Baroncelli, Parisi, Kayode, Moreno, Comuzzo. Treinador: Palladino 6.5.
ÁRBITRO: Chiffi de Pádua 6.
NOTAS: noite clara, campo em boas condições. Reservado: Pinamonti, Richardson, Martinez Quarta, Vogliacco, Vasquez, Matturro. Cantos: 4-4. Tempo de recuperação: 2’+1, 5’+1

Façanha da Fiorentina que vence na Ferraris graças a um gol de Gosens, mas eles têm que agradecer a De Gea por um grande dia que evitou capitular em pelo menos três ocasiões frente a uma equipa do Génova que, apesar das ausências, chegou a 10, jogou até ao último segundo e terminou com os aplausos dos seus adeptos. O Génova começou muito compacto com Gilardino a desenhar um 4-4-2 simples mas eficaz. Na frente conta com Pinamonti e Ekhator, jogador de 2006 que se estreou desde o primeiro minuto, os dois procuram-se e encontram-se enquanto a Fiorentina não aparece tão brilhante como de costume com Kouamé inicialmente a apontar demasiado apenas no ataque. O ritmo foi muito baixo desde o início e permitiu aos donos da casa, que tiveram que lidar com 9 ausentes e Balotelli, que acabava de chegar, na arquibancada acompanhando os novos companheiros, controlar os jogadores de Palladino. A largada é marca rossoblù com Matturro e Martin que tenta preocupar De Gea sem muita sorte. Aos 22 minutos, um chute diagonal de Sabelli acabou ao lado e talvez seja a oportunidade mais importante do primeiro tempo para os donos da casa. Porém, a Fiorentina cresce com o passar dos minutos e na parte final do tempo desafia Leali duas vezes. Em ambas as ocasiões, porém, foram remates de fora da área, o primeiro de Dodò, o segundo de Richardson. O segundo tempo começa nos moldes do primeiro tempo, com o Gênova tentando sem muita sorte logo aos quatro minutos, com Ekhator recuperando de Martinez Quarta, mas chutando alto e a Fiorentina controlando.

Rossoblù ainda perigoso aos 24 minutos, com um remate diagonal de Martin que foi desviado para canto. No entanto, o cansaço começou a fazer-se sentir entre os anfitriões e Gilardino fez entrar Masini e Miretti, enquanto Palladino havia substituído apenas Richardson por Adli alguns minutos antes. Aos 28′ o episódio que muda a partida. Cruzamento da direita de Beltran, corpo a corpo na área com série de rebotes que permitem a Gosens finalizar rasteiro, vencendo Leali. O Gênova, porém, responde imediatamente com Pinamonti com um chute de fora que De Gea defende em dois tempos. O Gênova assume o controle da partida ao esmagar a Fiorentina, que se defende da melhor maneira que pode. Dodò defende do banco de Matturro, evitando a intervenção de Pinamonti e Vogliacco e pouco depois Masini chega perto de marcar o gol do ano com uma cobrança de cabeça, mas a bola sai ao lado. A final é um assalto com De Gea como protagonista sobre Vasquez, o ex-Manchester salva a vitória de seu time ao retirar a bola do canto superior após cabeçada do mexicano. É o último suspiro antes do apito final de Chiffi. Os Viola podem assim comemorar a sexta vitória consecutiva no campeonato e nas taças europeias, mas o Génova surge sob os aplausos de todo o estádio e espera agora Balotelli nas bancadas face aos próximos desafios fundamentais.

Felipe Costa