Giovanni Caserta entra para a história e chega a Paris. O Catanzaro nascido em 2002 do Exército e do Esporte Rane Rosse assinou a ficha olímpica e fará parte da seleção italiana envolvida nos próximos Jogos. O status oficial chegou ao fim do troféu Settecolli.
O nadador de 22 anos, criança prodígio do movimento calabresa nos últimos anos, com muitos títulos e recordes alcançados ainda jovem, durante os Absolutos já havia garantido o sonho de fazer parte do revezamento 4×200 livre ao assinar um dos melhores tempos nacionais e conquista da medalha de bronze. Esperava-se que a sexagésima edição do troféu romano certificasse a sua presença em Paris. E assim foi porque nenhuma surpresa sensacional surgiu do evento. Caserta perdeu posição entre os melhores tempos italianos na especialidade, mas estará em França no grupo das cores azuis, já usadas no passado na Universiade e noutras competições juvenis.
Em SetteColli, na final A dos 200m livres, no percurso longo, o catanzaro de 22 anos terminou na quinta posição com o tempo de 1’47”12, tempo ligeiramente superior ao 1’46’ ’88 gravado em Riccione há três meses. Caserta, que não terminou a prova da melhor forma, completou os primeiros 50 metros em 25”07. Posteriormente, gravou parciais de 27”11 nos 100, 27”77 nos 150 e 27”17 nos 200.
A prova foi vencida pelo alemão Lukas Maertens (1’45”79), seguido pelos britânicos James Guy (1’46”21) e Duncan Scott (1’46”63). Entre os italianos, Carlos D’Ambrosio foi o primeiro, chegando à meta em 1’46”78.
Um crescimento autoritário e imparável o de Caserta que dá luz à Calábria que, com ele, na natação reaparecerá nos Jogos Olímpicos após 56 anos. Muita coisa aconteceu desde a participação de Michele D’Oppido de Crotone na Cidade do México em 1968 (ele competiu nos 100 metros livres, 200 metros medley e 400 metros medley). Agora será a vez do catanzaro que ainda tem margens interessantes de crescimento para os próximos anos.