O projecto Racing para Acr Messina percorre dois caminhos: o da internacionalização mas a partir da identidade, o da promoção estética que deve depois ter em conta os resultados do campo. Porque ainda estamos falando de um time de futebol.
E então surgiram da conferência os objetivos esportivos do novo projeto. O vice-presidente Morris Pagniello falou da “urgência de sair desta situação”. A prioridade é a salvação, eliminando dívidas e multas. Voltar à normalidade, apagando os terríveis desastres deixados como legado dos últimos meses da gestão anterior no Acr.
O programa anunciado é de cinco anos, mas não foram divulgados slogans ou objetivos distantes na conferência, outro aspecto a ser apreciado. A Série A é apenas um sonho distante, mas antes de tudo há um caminho a percorrer, na estruturação, no regresso às fileiras profissionais, na criação de áreas virtuosas. Veremos se o Racing consegue, mas o caminho está claro. Entretanto colocou Messina no centro, evidentemente como a equipa mais importante do grupo.
No momento contamos com a força de Justin Davis e Morris Pagniello, acionistas 50% pessoas físicas da recém-criada empresa. O foco está em seus contatos e nas instalações de timeshare do Racing. Contudo, os mesmos representantes falaram de diálogos em curso para alargar a base no futuro, especialmente se os objectivos se tornarem mais ambiciosos. Mas partimos de outra coisa, de regressar às fileiras profissionais o mais rapidamente possível e depois estabilizar nessas latitudes. O orçamento ainda não foi definido, passo que ocorrerá nas próximas semanas.