O Irão prepara e mobiliza milícias regionais. Nyt: Khamenei recebeu ordem de atacar Israel diretamente

Irã mobilizar forças na região Líbano, Síria, Iraque E Iémen para responder ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyehbaleado durante uma visita Teerã num ataque que o República Islâmica atributos para Israel. O chamado «eixo de resistência», formado por milícias xiitas na região à qual Teerã fornece armas, dinheiro e treinamento, na verdade o cerca Estado judeu e já está envolvido em um conflito com Tel Aviv depois do ataque de Hamas de 7 de outubro.

O aiatolá Ali Khamanei ordenou ao Irão que atacasse Israel directamente em resposta ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão. O New York Times noticiou isso, citando três autoridades iranianas familiarizadas com a ordem.

O Houthis iemenitaspertencente a um ramo do xiismo zaidismo – diferente daquele que domina oIrã Khomeinistajá demonstraram que são capazes de atingir Israel em seu território com o drone de 19 de julho contra Tel Aviv que matou uma pessoa e feriu outras dez, enquanto os ataques do grupo iemenita apoiado porIrãcom mais de 60 anos, contra navios comerciais em mar Vermelho e frequentes lançamentos de mísseis contra a cidade de Éilat no sul de Estado judeu.

A fronteira entre Líbano E Israel já é palco de confrontos há meses, com trocas regulares de tiros de artilharia entre o exército israelense e o Hezbolá apoiado porIrã a partir de 7 de outubro. Uma situação que ficou ainda mais tensa após a operação, reivindicada por Tel Avivque matou um Beirute o importante comandante Hezbolá, Fuad Shukralgumas horas antes disso também Haniyeh foi morto um Teerã.

Estas duas mortes «aumentam a possibilidade de uma resposta do eixo (da resistência), acrescentando aIrã e outros ataques de proxy no menu”, afirma Assaf Órionbrigadeiro israelense aposentado e analista de inteligênciaInstituto de Estudos de Segurança Nacional De Tel Aviv. Além Iémen E Líbanoa galáxia militar xiita sob o controle de Teerã também está bem enraizado Síria e em Iraqueonde as milícias xiitas começaram a se reunir sob a sigla de Resistência Islâmica (Resistência Islâmica no Iraque – Iri), nome surgiu após o ataque de Hamas de 7 de outubro. O lançamento de drones e foguetes contra locais israelenses parece destinado a se intensificar, à medida que Éilat, Haifa E Hasdodpelas milícias sírias e iraquianas, já aumentando nos últimos meses e quase sempre interceptadas porCúpula de ferro do Estado judeu.

A “vingança” prometida por Teerã utilizará o eixo regional mesmo que os ataques diretamente atribuíveis aoIrãapós a missão deUN de República Islâmica afirmou que a resposta ao assassinato de Haniyeh “Será certamente o das operações especiais, mais duro e destinado a incutir profundo pesar no responsável”.

Em Abril já tinha havido o primeiro ataque directoIrã na história do regime dos aiatolás contra o território israelense, em reação ao ataque atribuído a Israel contra a embaixada de Teerã para Damascoonde soldados do Guardas Revolucionários e milicianos pró-iranianos. Segundo muitos analistas, esse ataque teria como objetivo tentar estabelecer a dissuasão, equação que com o assassinato de Haniyeh para Teerã parece que estourou.

Felipe Costa