“Neste momento não há a serenidade necessária para discutir esta reforma. Eles deram uma forte aceleração à lei. Portanto, os italianos consideram isso altamente divisivo.” Assim Roberto Occhiuto, presidente da Região da Calábria e vice-secretário nacional da Forza Italia, em entrevista ao Corriere della Sera. Diz-se que esta lei penalizará as regiões do sul. “Se gerou esta disparidade – afirmou – não seria uma boa lei. O texto aprovado pelo Senado é um bom texto, mas precisa ser melhorado.”
Antonio Tajani, secretário da Forza Italia, disse que a questão do Lep, os níveis essenciais de desempenho, é fundamental. “Penso exatamente como ele. Segundo Tajani – disse Occhiuto – também é fundamental que a lei apoie as regiões do Sul”https://calabria.gazzettadelsud.it/articoli/politica/2024/06/14/occhiuto- leconomia- não há bandeira-a-reforma-deve-ser-melhorada-ad10a0c4-4d56-4bf0-801e-17979ff358bb/.”Precisamos rever – continuou – a questão que diz respeito justamente aos assuntos onde a Lep não está prevista. É um aspecto que na Calábria no Conselho Regional foi levantado por todos, até pela Liga. O texto diz que para os assuntos onde estão previstas LEPs, antes de fazer um acordo, é preciso defini-los e financiá-los, mas o dinheiro ainda não está aí“.
Para o governador calabreso, porém, este não é o caso para assuntos onde os Leps não estão presentes e “este é o problema” e-bandierina-la-riforma-va-improveta-ad10a0c4-4d56-4bf0-801e-17979ff358bb/. “Porque – explicou – um instante depois do acordo, algumas regiões poderiam pedir a estipulação de acordos para serem autônomos em alguns assuntos. Comércio exterior, por exemplo. O que aconteceria aos agricultores da Campânia e da Calábria que exportam os seus produtos? No exterior poderão descobrir que o país está dividido ao meio. Preliminarmente ao acordo, deve haver uma avaliação do impacto do próprio acordo. Eu acho que é necessário. A Autonomia que penso é uma lei que dá às regiões a possibilidade de fazer mais sem que isso prejudique os direitos dos cidadãos de outras regiões”.
Depois, sobre o resultado das eleições, Occhiuto lembrou que o Forza Italia na Calábria “tinha 18% e éramos – disse ele – o segundo partido dois pontos atrás do Fratelli d'Italia. No resto do Sul não correu tão bem A culpa é da autonomia diferenciada”, acrescentou. “A culpa – afirmou – é nossa. Deixamos esta questão para o Partido Democrata. No Sul foi o seu único argumento”. Para o governador calabreso, a lei “deve ser discutida. Não quero duvidar – continuou – dos compromissos assumidos com o governo sobre as três reformas. não devem ser bandeiras de forças políticas individuais. Sobre a reforma da justiça, que é a que mais preocupa a Forza Italia, não colocamos nenhum ultimato. Seria apropriado que isso acontecesse também para outras reformas”, concluiu Occhiuto.