Projeto de resolução dos EUA na ONU para apoiar o plano de paz. Gaza, 43 dos 120 reféns israelenses estão mortos

Um terço dos reféns israelitas ainda detidos pelo Hamas em Gaza morreram, ou 43 em 120. A estimativa consta de uma contagem efectuada pelo governo israelita e divulgada pelos meios de comunicação internacionais, noticiada pelo Jerusalem Post. Os dados – explicou – baseiam-se em diversas fontes, incluindo informações de inteligência, câmeras ou vídeos de circuito fechado e análises forenses. A libertação dos 120 reféns, incluindo os corpos dos 43 mortos estimados, faz parte do acordo entre o Hamas e Israel, relançado pelo Presidente Biden. No dia 7 de outubro, cerca de 250 pessoas foram sequestradas nos kibutzim, algumas foram libertadas em novembro. O Hamas, que no início da guerra ameaçou executar reféns em retaliação aos ataques aéreos israelitas, afirmou mais tarde que os ataques israelitas causaram a morte dos reféns. Israel não descartou a possibilidade de isso acontecer, mas disse que alguns corpos de reféns recuperados apresentavam sinais de execução.

Projeto de resolução dos EUA na ONU para apoiar plano de paz

Os Estados Unidos anunciaram um projecto de resolução no Conselho de Segurança em apoio ao plano de cessar-fogo no Médio Oriente delineado por Joe Biden na semana passada, instando o Hamas a aceitá-lo.
“Numerosos líderes e governos, inclusive na região, endossaram este plano”, disse a Embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield.
O projeto de texto, ao qual a AFP teve acesso, “saúda o novo acordo anunciado em 31 de maio e apela ao Hamas para que o aceite plenamente e implemente os seus termos sem demora e sem condições”.
Biden delineou na sexta-feira um plano israelense de três fases que poria fim ao conflito sangrento, libertaria todos os reféns e levaria à reconstrução do devastado território palestino sem o Hamas no poder.
No entanto, surgiram divergências entre os dois aliados quando o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sublinhou que a guerra em curso em Gaza continuará até que todos os “objectivos sejam alcançados” de Israel, incluindo a destruição das capacidades militares e governamentais do Hamas.(

Felipe Costa