Nenhum choque no topo das comissões do Conselho Regional. A maioria de centro-direita vota en plein e também leva para casa a Comissão de Fiscalização, atribuída à oposição pela prática institucional, elegendo o apoiante da Forza Italia como presidente – embora com apenas 3 votos. Domenico Giannetta. Ao final da votação, havia duas presidências do Forza Italia (além de Giannetta, também Pasqualina Straface para a Comissão de Saúde), dois para Fratelli d’Italia (Luciana De FrancescoAssuntos Institucionais e Antonio Montuoro, Orçamento) e quatro para a Liga (Pietro RasoAmbiente, Giuseppe Mattiani, Reformas, Querida Kátia, Agricultura e finalmente Pedro Molinaro à Anti-‘Ndrangheta).
A atribuição da comissão de controlo a um expoente do centro-direita representa certamente uma brecha institucional, tendo em conta que este papel é habitualmente atribuído à oposição, mas não é inédita porque mesmo num passado recente assistimos à atribuição deste papel aos expoentes da maioria no poder. «Na verdade, é menos – como foi observado durante a votação pelo Antonio Lo Schiavolíder do grupo do Misto – compromisso assumido pelo governador Roberto Occhiuto no início da legislatura ao garantir que essa caixa seria garantida a um membro da oposição. A maioria passa a ser controladora e controlada.” As críticas também vêm do Partido Democrata. O comentário de, porém, foi tranquilo Filippo Mancuso, presidente da Assembleia do Palazo Campanella: «Não tenho dúvidas de que as Comissões permanentes e especiais, com as renovadas Presidências, continuarão a trabalhar, como tem acontecido até agora, para validar a sua delicada função de sede institucional na qual, em além da pesquisa de convergências políticas, o debate entra no mérito das questões antes de entregar as medidas a serem aprovadas na Câmara”. Em todo o caso, os representantes da Acção, já excluídos do Conselho, também ficam de mãos vazias (ou quase).