Numa zona do bairro de Camicia, à beira da ribeira de Mela e em correspondência com o viaduto da auto-estrada, a polícia municipal de Barcelona, em conjunto com os carabinieri da estação Merì, descoberta no leito do rio, na continuação com dos resíduos descobertos na primavera, outros restos classificados como perigosos para o ambiente e para a saúde humana.
Sob o viaduto já havia sido identificado um depósito de resíduos na primavera passada, principalmente pneus e resíduos de materiais de construçãopara o qual começou ontem a recuperação confiada a Dusty,
Trata-se principalmente de tambores metálicos contendo óleos usados abandonados à beira do rio. Alguns caules estão danificados a ponto de as substâncias líquidas vazadas formarem uma espécie de riacho escuro que deságua no leito do rio Mela. Ribeiro que, para esconder a verdadeira natureza dos resíduos, foi coberto com resíduos de serradura para camuflar os vestígios do líquido poluente. Além dos tambores de óleo usados, alguns deles com nomes de empresas, também foram encontradas nas proximidades folhas de papelão ondulado de amianto quebradas em diversas partes. Para esta parte do aterro, o Município terá que adotar um procedimento especial de disposição, tanto que a área, embora limitada, não será aproveitada para facilitar a sua recuperação. Supervisionando as operações de reconhecimento estava o comandante da polícia municipal, major Rosário Maimone. Porém, no que diz respeito à parte administrativa, para a preparação da recuperação da zona de Camicia, caberá ao responsável do quinto sector do gabinete técnico, Serviço Ambiental, Eng. Bartolo Profilio, que entre outras coisas foi nomeado há dois dias como responsável pelo processo por ordem do prefeito Pinuccio Calabro. Portaria já emitida, na sequência do relatório dos carabinieri Merì, em referência a um incêndio, em Junho passado, de resíduos abandonados no leito do rio Mela. Com efeito, pessoal qualificado da organização deslocou-se aos locais, acompanhado por militares, para averiguar o que era da sua competência. Já no passado mês de Junho, constatou-se “o abandono de quantidades significativas de resíduos classificáveis maioritariamente como eliminação de resíduos” e que “as áreas afectadas enquadram-se no leito torrencial do rio, próximo da folha cadastral 5”. Para esta primeira parte do aterro foi identificado o responsável pelo abandono e foi notificada a portaria adoptada no passado dia 25 de Setembro a quem serão imputados os danos a favor do Património do Estado e das demais entidades proprietárias da área e portanto os custos do descarte.
