Há quem considere um problema superado. Superar, isto é, nunca abordado. E mesmo que o território continue a desaparecer, em termos de instabilidade hidrogeológica apenas assistimos a repetidas tentativas de remediar os danos que a natureza continua a produzir sistematicamente, sem que a política possa intervir, de uma vez por todas, com um plano definido.
Para confirmar isso, bastaria tirar uma fotografia da área mostrando os sinais evidentes das feridas infligidas pelo que deveriam ser chuvas triviais, muitas vezes transformadas em graves deslizamentos de terra. De San Pietro, passando pelos anéis viários em ruínas, até Vibo Marina, é tudo uma longa faixa vermelha. E se as proibições continuam a persistir onde a cheia de 3 de Julho de 2006 causou mortes, noutros lugares a situação parece até difícil de definir.