Monica De Gennaro oficializou que não usará mais a camisa da seleção. O líbero de Piano di Sorrento, nascido a 8 de Janeiro de 1987, já tinha dado a conhecer esta intenção no final do Campeonato do Mundo conquistado a 7 de Setembro, em Banguecoque.
Para “Moki”, como é apelidada, uma carreira infinita que, desde 3 de janeiro de 2006, quando se estreou no azul, a viu triunfar pelo mundo dando o seu precioso contributo para a conquista do Mundial de 2011, do Eurovolley 2021, de três Ligas das Nações de Voleibol (2022, 2024 e 2025), do ouro olímpico em Paris 2024 e do título mundial em 2025. Monica De Gennaro ganhou o MVP da VNL na função de líbero em 2025 e ao final do Mundial conquistou o prêmio individual de melhor líbero.
«Chegou a hora de dizer adeus à camisa azul, uma camisa que amei profundamente, que respeitei em cada gesto, que honrei colocando minha alma, corpo e coração em cada partida, durante quase 20 anos da minha vida – escreveu De Gennaro – é certo dar um passo atrás, para deixar espaço para os novos talentos que estão crescendo, fortes e prontos, e que tenho certeza que poderão escrever páginas ainda mais bonitas do que aquelas que já vivemos. Sentirei falta de viajar, de treinar, de entrar em campo com o orgulho de representar a Itália. Sentirei falta das risadas no vestiário, do esforço nos treinos, até das decepções, porque mesmo essas nos fortaleceram, mas acima de tudo, sentirei falta das emoções.” Na parte final da carta, De Gennaro agradece aos comissários técnicos “que acreditaram em mim”, mas também à família “sempre ao meu lado, nos momentos bons e sobretudo nos mais difíceis”. ‘Mokì concluiu: «obrigado, camisa azul. Com amor infinito…”. (AGI)