A investigação que embaraça o atletismo italiano: irmão de Tortu desclassificado por espionagem ilegal de Jacobs

Giacomo Tortu, irmão do velocista italiano Filippo, foi desclassificado e banido por 3 anos (36 meses) pelo Tribunal Fidal após o caso de espionagem ilegal contra Marcell Jacobs, recordista italiano nos 100 metros com 9″80, medalhista de ouro nos 100 e 4×100 (Filippo Tortu também fez parte) nas Olimpíadas de Tóquio 2020. O Ministério Público de Fidal contra Giacomo Tortu pediu a pena máxima de expulsão. Segundo o que resulta do dispositivo, Giacomo Tortu assumiu total responsabilidade pelo caso também porque era o único arguido. A empresa Raptors Milano da qual Giacomo Tortu é membro foi absolvida. Além disso, na sentença estava escrito que a ação foi praticada no suposto interesse de seu irmão, o senhor Filippo Tortu, alheio ao importa e que notoriamente foi, e é, registrado no Fiamme Gialle e não no Raptors Milan”. Giacomo Tortu acabou numa vertente da investigação milanesa sobre os alegados ciberespiões de ‘Equalizè, uma investigação da Procuradoria de Milão. Segundo depoimento do ex-superpolicial Carmine Gallo, Giacomo Tortu teria recorrido à empresa de segurança e investigações ‘Equalizè entre 2021 e 2022 para obter informações sobre suspeitas de doping de Marcell Jacobs, aparentemente, para receber informações sobre os resultados dos exames de sangue e o conteúdo de telefonemas e bate-papos entre Jacobs e sua equipe. Deve-se notar que Jacobs nunca violou o Código Mundial Antidoping em sua carreira.

Felipe Costa