A sala de conferências da Ordem dos Advogados de Catanzaro, no Palácio da Justiça na via Falcone e Borsellino, acolheu um novo e interessante seminário sobre: “Aluguel de curta duração no espelho. Situação, oportunidades e perspectivas”.
Na mesa dos palestrantes, moderada por Daniela Rodolatesoureiro do Coa de Catanzaro, tomaram posse Cláudio Amatopesquisador da Umg de Catanzaro, Carmem Ranielimagistrado do tribunal local, Salvatore Passafarorevisor oficial de contas, e Sandro Scoppapresidente da Confedilizia Calabria, que depois tirou as conclusões.
Vicente Matacerasecretário do COA de Catanzaro, António Abadevice-presidente da Confedilizia Catanzaro, e Guilherme Gigliottipresidente do Sindicato dos Jovens Contadores de Catanzaro, trouxe saudações das entidades representadas.
O tema, importante e atual, foi analisado sob diferentes perspetivas, o que afetou os aspetos jurídicos, económicos e fiscais, bem como os problemas ligados ao crescimento do fenómeno e à correspondente difusão das plataformas online.
Os oradores abordaram, em particular, os diferentes tipos de arrendamento de curta duração, que respondem a necessidades extraordinárias de uso residencial, que podem ser estipuladas diretamente pelo proprietário do imóvel, por sujeitos que exercem atividades de corretagem imobiliária (imobiliária agências) ou por entidades que gerem portais online (como Airbnb, Booking, etc.).
Centraram-se também nas diferenças existentes dentro de uma mesma categoria, entre arrendamentos turísticos e arrendamentos de curta duração, que são traçadas com base nos serviços oferecidos, bem como nas obrigações específicas a que os proprietários ou gestores do imóvel arrendado estão sujeitos. A discussão também abrangeu aluguéis transitórios por motivos de trabalho ou para necessidades familiares, de cuidados e assistência, e para estudantes universitários.
Foi também dada atenção aos aspectos relativos ao cumprimento e à tributação a que estão sujeitos os arrendamentos de curta duração, para os quais existe também a possibilidade de optar pelo regime de imposto seco, bem como às inovações recentemente introduzidas pelo Governo.
O seminário, aberto a todos e credenciado pelas associações profissionais de advogados e engenheiros e pelo colégio de agrimensores de Catanzaro, contou com a presença de um grande e interessado público, que muito apreciou a iniciativa.