As últimas decisões tomadas em Conselho de Ministros – a cessação da gestão ordinária da ASP de Vibo Valentia e o prolongamento da administração do Município de Rende – trazem de volta à ribalta uma questão (ainda) por resolver: a que diz respeito ao revisão dos regulamentos sobre dissolução das entidades. Evocada por muitos nos últimos anos, a reforma esperada pelos administradores e pelas classes dominantes nunca se concretizou. Agora pode ser o momento certo também porque o governo pretende acelerar a reforma do Tuoel que vem sendo trabalhada há algum tempo em Roma – o dossiê está nas mãos da subsecretária calabresa Wanda Ferro. As palavras proferidas há poucos dias em Catanzaro pelo Ministro do Interior, Matteo Piantedosisobre a necessidade de revisão da regulamentação da dissolução, vão precisamente neste sentido: «É necessário introduzir mecanismos de monitorização e apoio estatal que não penalizem as autarquias locais». Uma revisão, sempre fiel às afirmações de Piantedosi, que visa «valorizar o seu carácter de medida de último recurso e aperfeiçoar as medidas de apoio e colaboração, mais leves e flexíveis, em apoio às autarquias locais para as quais, como pré-requisitos para uma dissolução, é decisivo, numa perspectiva de recuperação, um apoio para ultrapassar as anomalias e questões críticas encontradas”.

Felipe Costa
Felipe Costa é um apaixonado pela cultura e natureza brasileira, com uma ampla experiência em jornalismo ambiental e cultural. Com uma carreira que abrange mais de uma década, Felipe já visitou todos os cantos do Brasil trazendo histórias e revelações inéditas sobre a natureza incrível e a rica cultura que compõem este país maravilhoso.