Caminiti, prefeito de Villa San Giovanni: “A ponte é uma obra que requer estudos específicos”

«Das poucas informações apuradas na imprensa sobre o parecer da comissão da Via sobre o projecto da Ponte, parecer favorável com prescrição, só podemos destacar o que foi dito em todos esses meses: nosso território está tão frágil e tão impactado pelas obras da ponte que exige estudos específicos, detalhados e aprofundadosa apresentação de projetos analíticos sobre a resolução de interferências, o projeto de canteiro da obra, a fim de aprofundar o mérito das questões colocadas para a proteção do território”.

A afirmação foi do prefeito de Villa San Giovanni Giusy Caminiti. «Com muita atenção – continua – leremos cada uma das 60 prescrições propostas pela comissão, mas já o que nos é dado pela imprensa evidencia a validade daquilo que sempre apoiámos: o projecto que será entregue na sequência do resultado das prescrições solicitadas será algo diferente em relação ao projeto definitivo sujeito a avaliação de impacto ambiental. Por esta razão, a resolução do conselho de 23 de Outubro que pedia a suspensão da conferência preliminar perante o MIT enquanto se aguarda as prescrições da comissão Via, a suspensão da declaração de utilidade pública do Cipess pela falta de identificação precisa das áreas torna-se ainda mais válido ser expropriado. Lemos nas notas de imprensa que a comissão abordou não só os aspectos ambientais e naturalistas, mas também os relativos às obras de terra, aos estaleiros, à monitorização ambiental: estas são todas as constatações que este órgão territorial colocou nas observações iniciais e nas observações feitos aos contra-argumentos do proponente Estreito de Messina”. «A protecção do território – conclui Giusy Caminiti – passa pelas cidades que vão “sediar” as obras da ponte e, dado que a lei não prevê um debate público preliminar, é nas conferências de serviço que este órgão fará valer o razões da cidade».

Felipe Costa