Os boletins de uma temporada extraordinária.
INZAGHI 10
Quase lhe deram a obrigação de vencer o campeonato e ele não perde o ritmo para atingir o seu objetivo, às vezes até sacrificando algo na Liga dos Campeões. O seu Inter não só vence, como muitos outros antes dele, mas também pratica um bom futebol: duas coisas que nem sempre andam de mãos dadas.
VERÃO 7.5
Substituir Onana não foi fácil. Porém, o suíço conseguiu fazê-lo dando serenidade a todo o departamento, quase nunca exagerando, mas garantindo segurança aos seus companheiros.
AUDERO 6.5
Do rebaixamento com a Sampdoria ao scudetto com o Inter. Chamado a atuar duas vezes nas partidas contra Lecce e Empoli, saiu sem sofrer nenhum gol.
DARMIAN 7.5
Quando há um campeonato a ser vencido, o soldadinho também marca presença na zona ofensiva. Assim como no ano tricolor com Conte, aliás, ele participou de ocasiões importantes contra Atalanta e Napoli.
ACERBI 7.5
O caso de Juan Jesus marcou a última parte da temporada, num ano em que ainda garantiu um rendimento elevado, chegando mesmo a marcar três golos, sendo que o do dérbi valeu o campeonato.
DE VRIJ 7
Em alguns momentos vimos o zagueiro no auge da idade de Conte, sem nos fazer lamentar Acerbi (como no ano passado) quando foi chamado à ação.
DIMARCO 8.5
Ele está agora entre os melhores jogadores do mundo na função. Corridas, fechamentos, mas acima de tudo um rendimento muito alto na hora de atacar entre assistências e gols. Com a pérola do gol do meio-campo contra o Frosinone, além dos três pontos no Empoli.
DUMFRIES 7
Menos devastador do que o habitual, tanto que perdeu (também devido a algumas lesões) a titularidade para Darmian na ala direita.
PAVARD 7.5
Demorou para entrar nos mecanismos de Inzaghi, mas quando o fez, nunca saiu do campo, com impacto em todos os lados do campo. Não é uma surpresa, considerando o nível do jogador.
VARAS 8.5
Limitá-lo ao papel de defensor é agora quase ofensivo. Jogando “escondido” no sistema do Inter, ele também atua cada vez mais como finalizador mesmo com assistências pesadas.
CARLOS AUGUSTO 6.5
O extremo capaz de queimar a lateral visto em Monza não se repetiu nos nerazzurri, principalmente pelo pouco tempo de jogo. Mas, em Darmian, ele sempre respondia presente.
BISSECK 7
Tendo chegado ao verão tranquilo e com algumas dúvidas, logo nas primeiras saídas mostrou que tinha habilidade para poder vestir a camisa nerazzurri. Mesmo aproveitando alguns gols pesados contra Lecce e Bologna.
MKHITARYAN 8
O símbolo de sua temporada não são os dois gols na primeira mão do clássico ou uma das muitas assistências que deu aos companheiros, mas a corrida de 60 metros para fechar uma queda sobre Thauvin e fazer o 1-1 em Udine. A carteira de identidade diz 35 anos, mas Inzaghi nunca se priva dela se puder e não é por acaso.
CALHANOGLU 8.5
Ele fechou sua segunda temporada de carreira com dois dígitos na liga em seu segundo ano como diretor. Infalível desde o início (e não é tão simples quanto parece), ele distribui geometrias e distribui chocolates com o pé direito aveludado.
MACA 8
Os primeiros meses foram lentos e moderados (também devido a problemas fora de campo), mas depois ele começou a acelerar novamente e provou que era um dos melhores meio-campistas da Europa. A braçadeira de capitão, usada cada vez com mais frequência e pela primeira vez também na seleção nacional, torna-o responsável e ele responde logo.
FRATESI 7.5
Ele foi provavelmente o primeiro a esperar maior emprego. Mas os minutos em campo contam, não batem: ele marcou no jogo de ida do clássico, depois marcou contra o Verona e a Udinese para dar os três pontos novamente ao Inter nos descontos. Uma decisão final, uma noção do objetivo de Inzaghi (mas de Filippo, neste caso).
ASLLANI 6.5
Inzaghi confia mais e o diretor albanês retribui a confiança com atuações consistentemente sólidas, marcando entre outras coisas o primeiro gol dos nerazzurri na delicada partida contra o Gênova.
SÁNCHEZ 7
“Os campeões são assim”, disse ele após o gol decisivo contra a Juventus na Supercopa da Itália de 2021. E na verdade sua temporada pertence a quem tem chances de campeão: primeiro tempo insuficiente, últimos meses de primeira, conseguindo preencher. algumas lacunas de Thuram e Lautaro.
ARNAUTOVIC 6
Tinha que ser o atacante experiente capaz de descansar os titulares principalmente no campeonato, considerando que vinha de dois anos positivos no Bologna. Em vez disso, graças também às lesões, ele não conseguiu causar nenhum impacto.
THURAM 9
Chegando na ponta dos pés, poucos dias depois o San Siro estava aos seus pés graças ao gol deslumbrante no clássico. Se Lukaku está esquecido, é graças ao francês, que, entre outras coisas, marcou na cara do ex-jogador dos Nerazzurri, agora na Roma, tanto na primeira como na segunda mão. Gols, assistências, dribles e jogadas de campeão, tudo isso a custo zero.
LAUTARO MARTINEZ 10
A época da consagração como bombardeiro e também como arrastador. Até fevereiro estava na disputa para bater o recorde de gols de Immobile e Higuaín, depois teve uma leve queda mas não importou, pois o argentino conquistou seu primeiro campeonato como capitão depois de um ano em que demonstrou que sabe como ver o gol como poucos no mundo. Tudo isso praticamente sem cobrança de pênaltis, talvez seu único ponto fraco. Por outro lado, mesmo quando não marca coloca a luta de quem sabe que tem que ser exemplo para os companheiros: foi assim que conseguiu transformar as lágrimas após o scudetto do Milan em 2021/22 em festa da segunda estrela. – Di Gennario, Cuadrado, Sensi, Buchanan e Klaassen sv