Catanzaro no terceiro brinde seguido, Iemmello e Alesi nocauteiam Venezia

CATANZARO-VENEZA 2-1
ARTILHEIROS: 9′ Iemmello, 14′ Yeboah, 35′ Alesi
CATANZARO (3-5-2): Pigliacelli 6,5; Cassandro 6,5, Antonini 6,5, Brighenti 6,5; Favasuli 7, Rispoli 6,5 (45’st Bashi sv), Buglio 6, Pontisso 6 (30’st Alesi 6,5), Di Chiara 5,5 (1’st Nuamah 6,5); Iemmello 6,5 (47’st Liberali sv), Cisse 5 (30’st Pandolfi 6). Todos. Aquilani 7
VENEZA (3-5-2): Stankovic 5; Schingtienne 6, Svoboda 6, Sverko 6 (22’st Franjic 5,5); Hainaut 6, Kike Perez 6,5, Bohinen 6 (17′ st Doumbia 6), Busio 6, Bjarkason 5,5 (17′ st Pietrelli 5,5, 39′ st Fila sv); Adorante 5.5 (39′ st Casas sv), Yeboah 7. Todos. Estropa 6
ÁRBITRO: Perenzoni de Rovereto 6
NOTA: Presenças 8.655 (dos quais 5.851 portadores de bilhete de temporada), arrecadação de 130.778 euros. Adorante, Hainaut, Kike Perez, Svoboda e Nuamah estão com cartões amarelos. Cantos 2-5. Recuperações: primeiros 2′, primeiros 6′

O terceiro sucesso consecutivo talvez seja mais importante que o primeiro consecutivo. Porque contra o Palermo Catanzaro estava em maus lençóis, desta vez contra o Venezia não, mas prevaleceu quase da mesma forma e com mérito: por pouco (2-1), sofrendo quando havia espaço para sofrimento e marcando na hora certa contra o tabu Stroppa que nos dois anos anteriores havia dado várias lições aos Giallorossi. Desta vez ele aprendeu a lição: gols de Iemmello e Alesi, no meio o gol de Yeboah.
No primeiro tempo, o Venezia tomou posse e Catanzaro deixou-os tomar sem problemas: não houve a pressão alta de Mântua, Aquilani preferiu esperar pelos adversários com um bloco mais baixo e do ponto de vista defensivo a tarefa foi bem sucedida porque os jogadores da lagoa só foram realmente perigosos uma vez (aos 4 minutos) e aos 13 minutos um impedimento bastante claro levou Perenzoni a anular um gol de Adorante após cruzamento de Perez (relatado pelo assistente Petri). Do outro lado, Catanzaro raramente é visto porque o ataque é desarticulado, as bolas longas para os atacantes são inúteis, Cisse é bem controlado e não é por acaso que o ‘Ceravolo’ recebe com um rugido um drible duplo de Favasuli, a única ocasião em que uma linha adversária é perdida, mas no intervalo Aquilani substitui Di Chiara por Nuamah para aumentar a tração dianteira e de alguma forma fazer o avanço. O Venezia começa cada vez melhor, mas Catanzaro tem o mérito – enorme – de concretizar a primeira oportunidade que constrói aos 9 minutos: livre de Pontisso curto para Cisse, cruzamento de Cassandro, Antonini recoloca no meio e Iemmello marca. A vantagem não dura em vão: Cisse perde uma bola sangrenta no meio-campo, Svoboda para Busio, Kike Perez para Yeboah e um chute de pé esquerdo inalcançável.
O Venezia continua a pressionar, mas Catanzaro é cínico na medida certa e também tem sorte nas substituições: lançamento para o recém-entrado Pandolfi, caçapa para Nuamah, estocada e cruzamento pelo meio, confusão de Stankovic e Franjic, gol de Alesi, também aos 5′ de campo. Pigliacelli bloqueia Doumbia quando o Venezia tenta empatar, mas o sucesso das águias é merecido. E muito significativo.

Felipe Costa