Luz verde na comissão orçamental do Conselho Regional, apesar da polémica e por maioria, para a lei de estabilidade regional de 2025 e para o orçamento de previsão financeira da Região para os anos 2025-2027. Foram decisivos os votos da maioria de centro-direita, disposta a levar os documentos contabilísticos à câmara (já foi recebido o parecer favorável da comissão especial de fiscalização) na sessão convocada para amanhã pelo presidente Filippo Mancuso. Pela oposição, Raffaele Mammoliti (Pd) contestou o momento e a forma de apresentação das alterações e sobre o mérito da lei de estabilidade expressou “dissidência total” por três motivos: de natureza política dado que “não há provas de qualquer esforço de planeamento do desenvolvimento e utilização de recursos”, de carácter institucional “por incumprimento do regulamento” e de mérito uma vez que “na acção de reforma não há esforço de racionalização de recursos e há uma clara discrepância entre a orientação dada pelo Conselho e as iniciativas do Conselho”.
Antes da votação, o presidente da comissão Antonio Montuoro (Irmãos de Itália) respondeu, reiterando o que já foi dito «sobre os resultados obtidos e sobre a visão subjacente à medida». E entre outras coisas, disse ele, “as alterações propostas não revelam uma visão diferente”. Falando em alterações, as da oposição foram rejeitadas ou retiradas; foi aprovada a da maioria em Sacal, à qual nos referimos na página 18.
