Crotone busca o “dez” com honras. Longo: «Uma corrida que nos dirá quem somos»

Para a última corrida do ano na “Scida” (depois para encerrar 2024 serão dois jogos fora de casa, com Turris e Team Altamura), penúltimo da primeira rodada da Série C, Crotone terá que lidar com Casertana de Iori. O treinador pitagórico terá de prescindir dele para o jogo desta tarde Silva desclassificado e o lesionado Cargnelutti. Portanto, novamente na defesa Armini e Di Pasquale formam a dupla central com Guerini na direita de fora e um de Giron e Groppelli na esquerda. No meio-campo estarão Gallo e Schirò, enquanto atrás do único atacante Gomez estará Spina na direita, Oviszach na esquerda e um de Tumminello ou Vitale dependendo da condição física do atacante número 93.

Será um teste importante para os Sharks que, vindo de nove resultados úteis consecutivos, poderão chegar a dez com um empate, mas também um elogio se conseguirem conquistar a totalidade da aposta. «Espero que no final do jogo possamos levar as honras – declara Sr. Longo – O desejo, naturalmente, é vencer o jogo. Mas não estamos aqui para contar os resultados úteis consecutivos, nem para olhar o ranking porque garanto que tivemos realmente a capacidade de crescer em mentalidade sem olhar para os outros. Temos que olhar para frente, jogo a jogo – continua o técnico pitagórico – espero que a equipe consiga demonstrar vontade de fazer o jogo ser seu. Será um jogo muito tático, no qual gostaria de ver uma equipa superior em vontade, qualidade e competência em relação ao adversário.”

O Casertana é uma equipa que empata muito, ganha pouco mas também perde pouco. «Para o jogo que se propõe é uma equipa muito bem treinada, cheia de princípios. Subestimar o adversário, dar tudo como certo, neste momento representaria um lado negativo para nós. Esta partida nos dirá onde estamos em nosso processo evolutivo. As armadilhas da Casertana podem ser evitadas conhecendo-as, se tivermos estado bem durante a semana. Devemos evitar ser gananciosos e atacá-los por todo o campo, pois sabem criar superioridade numérica, conseguindo muitas vezes utilizar o guarda-redes. Não sofrem muitos gols, não marcam muitos, mas é um time que sempre foi competitivo contra qualquer um. Devemos ser bons em buscar nós mesmos a superioridade numérica, em ser equilibrados e compactos, sem nos abrirmos demais e sem nos deixarmos atrair por eles. Quando pegamos a bola temos que mostrar as nossas qualidades tentando, desta vez, ser cada vez mais rápidos nos últimos trinta metros.”
Quanto aos anteriores, são 20 com um balanço de 12 vitórias rossoblu, 2 para o Falchetti e 6 empates. A última comparação remonta à época passada, que terminou sem golos.

Felipe Costa