O estranho… turistapara. Em agosto passado, os carabinieri do departamento territorial de Corigliano Rossano tiveram prisioneiro perpétuo fugitivo Carmine Alfano, 40 anos, de Salerno, preso em Cariati. O homem, condenado como instigador da emboscada da Camorra que custou a vida a Armando Faucitano em 26 de abril de 2015 na Campânia, ele escolheu passar suas “férias” ao longo da costa jônica de Cosentino.
Zona onde durante duas décadas o patrão Giuseppe Cirillo ditou ordens, com acentuado sotaque campaniano, a um exército de “picciotti”. Cirillo, natural de Castel San Giorgio, cidade da região de Salerno, estabeleceu-se em Sibari, criando ali uma ‘ndrangheta “local”. Seu braço direito e sucessor foi seu cunhado, Mario Mirabile, ex-representante de Raffaele Cutolo em Salerno, assassinado em agosto de 1990 em um semáforo em Corigliano. Os dois padrinhos que nunca perderam o contato com seus “companheiros” de sua terra de origem tiveram que ceder o cetro de comando ao patriarca de Corigliano, Santo Carelli. Mirabile, como mencionado, foi assassinado enquanto Cyril, sem exército, decide colaborar com a justiça. Um parente de Mirabile, porém, pede ajuda a Pasquale Galasso na tentativa de vingar seu parente caído. E a “mammasantisima” da “Nova Família” mostrou-se disposta a fornecer armas (até um rifle de precisão). As intenções de vingança, porém, não se concretizaram e os chefes calabreses permaneceram senhores do acampamento.