Hamas: “Trocamos listas de prisioneiros e reféns a serem libertados”. Otimismo nas negociações de Sharm el Sheikh para Gaza

As delegações do Hamas e de Israel que participaram nas negociações de Sharm el Sheikh para Gaza trocaram listas de prisioneiros a libertar, um dos pontos do plano Trump. Fontes do Hamas relataram isso. Segundo as mesmas fontes, “o otimismo prevalece” nas negociações.

Num comunicado, o Hamas garantiu que a sua delegação está a demonstrar “a positividade e a responsabilidade necessárias para alcançar os progressos necessários para completar o acordo”.

Os mediadores, egípcios e catarianos, “estão a fazer grandes esforços para remover qualquer obstáculo à implementação do cessar-fogo, e um espírito de optimismo prevalece entre todos”, segundo Taher al-Nounou, um dos líderes do movimento islâmico palestiniano que participa nas conversações.
As negociações de Sharm centram-se nos mecanismos para pôr fim à guerra, na retirada das forças israelitas da Faixa de Gaza e na libertação dos 48 reféns detidos pelo Hamas, vivos e mortos, em troca da libertação de 250 prisioneiros palestinianos.

Hamas contra Ben Givr pela visita ao Monte do Templo

O Hamas disse em comunicado que a visita do ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, ao Monte do Templo foi “um movimento deliberadamente provocativo que reflete o pensamento fascista do governo israelense”. A declaração acrescenta que a visita, que ocorreu no mesmo dia dos motins no Monte do Templo (“o massacre de Al-Aqsa”, como o Hamas lhe chama) em 8 de Outubro de 1990, foi uma mensagem hostil destinada a impor o controlo sobre a Mesquita de Al-Aqsa.

Felipe Costa