Lukaku afunda a Roma, o Napoli recupera o topo da tabela. Lazio marca três gols contra o Bologna

Nápoles-Roma 1-0
Marcador: 9′ Lukaku.
NÁPOLES (4-3-3): Meret 6; Di Lorenzo 7, Rrahmani 6, Buongiorno 6, Olivera 6; Zambo-Anguissa 6,5 ​​(41º Folorunsho sv), Lobotka 6, McTominay 6,5; Politano 5,5 (41º Mazzocchi sv), Lukaku 6,5 (33º Simeone sv), Kvaratskhelia 5,5 (22º Neres 6). No banco: Contini, Caprile, Juan Jesus, Marin, Spinazzola, Gilmour, Zerbin, Ngonge, Raspadori. Treinador: Conte 6.
ROMA (4-4-1-1): Svilar 6; Celik 5,5 (33º Abdulhamid sv), Mancini 6,5 (43º Dybala sv), N’Dicka 6, Angelino 5,5; El Shaarawy 5 (1º Hummels 5,5), Koné 6,5, Cristante 6,5, Pisilli 5,5 (33º Dahl sv); Pellegrini 5,5 (1º Baldanzi 5,5); Dovbyk 6. No banco: Marin, Ryan, Sangaré, Paredes, Soulé, Le Fèe, Zalewski. Técnico: Ranieri 6.
ÁRBITRO: Missa de Império 5.5.
NOTAS: Reservado: N’Dicka, Pisilli, Cristante. Escanteios: 8-2 para o Napoli. Recuperação: 0′; 3′.

Depois da derrota para a Atalanta e do empate com o Inter, Napoli volta às vitórias ao vencer a Roma em outro desafio de cartel. No Estádio Maradona termina 1-0 graças ao golo aos 54 minutos do tão aguardado ex Lukaku: o belga encontra a jogada da vitória e dá aos azzurri o sucesso que lhes permite regressar ao topo. Na verdade, a equipe de Antonio Conte supera Atalanta, Inter e Fiorentina de uma só vez, subindo para 29 pontos, enquanto o primeiro de Claudio Ranieri no retorno aos Giallorossi se transforma em nocaute, o terceiro consecutivo no campeonato.
Prontos para o jogo e com menos de dois minutos de jogo os napolitanos tiveram imediatamente a oportunidade de abrir o marcador, mas Kvaratskhelia cabeceou a dois passos de um cruzamento de Di Lorenzo. A resposta da equipe Capitolina foi imediata e chegou à finalização pela borda com Pellegrini, mas foi impreciso com o pé direito. Aos 12 minutos, os donos da casa voltaram a bater: Politano partiu pela direita e avançou para libertar o habitual canhoto, que era muito perigoso, mas saiu do alvo.
Perto da meia hora, porém, Svilar fez bem em fechar bem o alvo na diagonal de McTominay, que foi muito venenoso em ângulo fechado. Entre o final da primeira parte e o início da segunda, a equipa de Conte continuou a pressionar à procura da vantagem, encontrando-a merecidamente aos 54 minutos: o protagonista foi o antigo Lukaku, que adivinhou o remate à frente da baliza na sequência de um assistência perfeita de Di Lorenzo.
A Roma não teve e poucos minutos depois criou a sua maior oportunidade, desperdiçada pelo novo suplente Baldanzi, que rematou para o alto de uma excelente posição após um toque de Angelino. Mais deliciosa ainda foi a bola que Dovbyk teve à sua disposição aos 66 minutos, sensacionalmente dirigida à trave, a dois passos de Meret. Na final não acontece muita coisa, os napolitanos defendem a vantagem de forma ordenada e garantem uma importante vitória, chegando perto de duplicar a vantagem nos segundos finais com Neres.

Lazio-Bolonha 3-0
Marcadores: 23º Gigot, 27º Zaccagni, 47º Dele-Bashiru.
LAZIO (4-3-3): Provedel 6; Lazzari 6, Gila 6,5, Romagnoli 6 (1º Gigot 7), Pellegrini 6,5; Vecino 6,5 (15º Dia 5,5), Rovella 6, Guendouzi 6,5; Pedro 5 (15º Isaksen 5,5), Castellanos 5,5 (40º Dele-Bashiru 7), Zaccagni 7 (29º Tchaouna 5,5). No banco: Mandas, Furlanetto, Patric, Noslin, Marusic. Técnico: Baroni 6,5.
BOLONHA (4-2-3-1): Ravaglia 5,5; De Silvestri 6, Beukema 5, Lucumì 5,5, Miranda 6; Freuler 6 (29º Fabbian 6), Pobega 4; Orsolini 5,5 (1º Urbanski 5,5), Odgaard 5 (29º Dallinga 5,5), Karlsson 5 (1º Moro 5,5); Castro 5 (35º Holm sv). No banco: Bagnolini, Pessina, Posch, Erlic, Iling-Junior, Corazza, Ferguson, Lykogiannis, Dominguez. Treinador: Italiano 5.5.
ÁRBITRO: Rapuano de Rimini 5.5.
NOTAS: Aos 35 minutos, Pobega foi expulso pelo segundo cartão amarelo. Reservado: Gigot, Tchaouna, Holm, Pellegrini. Cantos: 3-0. Tempo de recuperação: 2′, 3′.

No Olímpico de Roma, a Lazio vence por 3 a 0, com paciência. O Bologna, em alta de resultados nos últimos dias, perdeu Pobega aos 35 minutos do primeiro tempo por duplo cartão amarelo, a Lazio atacou sem frenesi (e sem os problemas de Tavares, que estava lesionado) e encontrou o gol que quebrou o impasse em escanteio aos 22′ do final, com o zagueiro francês. A dobradinha que nocauteou a equipe italiana é assinada por Zaccagni, com um belo pé direito fruto de uma ação pessoal apoiada na movimentação de toda a equipe. Dele Bashiru fecha a conta em recuperação. A orquestra do Lácio aumenta para 28, com Bérgamo e viola.

Felipe Costa