Uma pena, mais uma para Messina. O que mais terá de acontecer para acabar com este parêntese tão triste do nosso futebol e de um clube que prova mais uma vez que não tem capacidade para gerir um clube profissional? O último episódio vem do setor juvenil. Oito em campo até os 10 minutos do segundo tempo, quando o “roteiro de salvar a cara” tomou conta: lesão, time fora de campo e todos em casa. A seleção Giovanissimi de Messinaontem na estreia do Mela em Santa Lúcia, perdeu por “número insuficiente” para enfrentar a partida. De qualquer forma, após cerca de 60 minutos de jogo, o atual adversário, o Crotone, estava vencendo por 10-0. Uma humilhação. Uma situação constrangedora, necessária para que o clube honre seu compromisso, evitando perder os benefícios vinculados a algumas premiações federais, mas não para salvar a face. É o resultado de uma creche gerida, pela enésima temporada, pela improvisação. Fazer porque tem que ser feito, sem nenhum planejamento, planejamento, crença, propósito. Que humilhação para Messina e que humilhação para aqueles meninos obrigados a entrar em campo. As coisas correram melhor em campo para a equipe do Allievi, que empatou em 1 a 1. A competitividade é maior, talvez não para competir pelos distritos superiores mas talvez para evitar o “embarque”. A nível organizacional, mais de uma coisa precisa ser revista, basta pensar que em caso de lesão, um companheiro vem do banco para prestar os primeiros socorros. Ainda estamos a falar de uma série nacional e deve ser gerida como tal.
Felipe Costa
Felipe Costa é um apaixonado pela cultura e natureza brasileira, com uma ampla experiência em jornalismo ambiental e cultural. Com uma carreira que abrange mais de uma década, Felipe já visitou todos os cantos do Brasil trazendo histórias e revelações inéditas sobre a natureza incrível e a rica cultura que compõem este país maravilhoso.