O eco da passagem de ano no Lungomare ainda não morreu: um sucesso que levou o rosto mais bonito (melhor seria se fosse também o mais autêntico) de Reggio às casas de milhões de italianos. Um sucesso que demonstrou mais uma vez que quando a sinergia institucional funciona (indo além da cor política divisiva) este território não tem dificuldade em alcançar o resto da Itália. Então, será que esta véspera de Ano Novo terá ensinado alguma coisa aos briguentos políticos de Reggio? Esperamos que sim, mas – com toda a sinceridade – acreditamos que não, porque alguns dias passados em nome do amor não são suficientes para mudar de rumo e porque se tudo fosse tão simples não estaríamos aqui lambendo as feridas pelo ” conquista” do último lugar no ranking italiano de qualidade de vida. Contudo, os latinos ensinaram que gutta cavat lapidem (a gota escava a pedra) e, portanto, resta esperar que, pouco a pouco e gota a gota, algo possa mudar nos antigos e distorcidos mecanismos da política de Reggio, que assim que começou 2025 já pensa em 2026: na primavera (eleições municipais) e no outono ( eleições regionais).
Um 2025, portanto, de passagem para o ano eleitoral ao qual ninguém quer chegar despreparado e portanto ninguém se surpreenderá se as grandes manobras com vista ao Palazzo San Giorgio já começaram não só ao nível dos candidatos a presidente da Câmara e de vários coligações, mas também ao nível dos candidatos a vereadores com vista ao próximo conselho. Por enquanto estamos na fase das piscadelas e aproximações mas algo já está em movimento.
