A execução de um prisioneiro americano de 73 anos, condenado à morte, Thomas Creech, foi interrompida no último minuto em Idaho, Estados Unidos, porque não foi possível administrar a solução letal no prazo legal. O anúncio foi feito pela Administração Prisional de Idaho.
A administração decidiu parar a execução depois de oito tentativas de colocar um soro intravenoso nos braços ou pernas do preso, disse o diretor penitenciário Josh Tewalt. Mas depois de cerca de uma hora, a administração da prisão concluiu que era impossível “colocá-lo numa intravenosa”, disse o Serviço Prisional de Idaho. “Ainda não temos noção de calendário nem de medida de seguimento”, acrescentou, referindo-se a um possível reagendamento, que exigiria uma nova ordem de execução.
Brenda Rodriguez, uma repórter de televisão local que testemunhou a execução juntamente com outros representantes da mídia, testemunhou que o homem não parecia ter sentido nenhuma dor grave, mas a certa altura queixou-se de sentir “um pouco de dor nas pernas”. A última execução perdida por motivos semelhantes foi a de Kenneth Smith no Alabama (sudeste), em 17 de novembro de 2022. Condenado definitivamente à morte em 1996 pelo assassinato de uma mulher ordenado por seu marido o homem foi finalmente executado em 25 de janeiro por inalação de nitrogênio, uma inovação mundial que gerou uma onda de indignação. Todas as 24 execuções realizadas nos Estados Unidos em 2023 foram realizadas por injeção letal.
Um homem enforcado em Singapura por estrangular a ex-namorada
Execução também em Singapura, onde um cidadão do Bangladesh acusado de estrangular a ex-namorada num hotel da cidade em 2018 foi ontem enforcado. A Força Policial de Cingapura (SPF) disse que a sentença de morte foi executada contra Ahmed Salim, 35, que havia solicitado, sem sucesso, clemência ao presidente. Esta é a primeira execução judicial por homicídio na República desde 2019, disse um porta-voz do Serviço Prisional de Singapura (SPS) ao The Straits Times, acrescentando que é a primeira execução em 2024.
