A meada é decididamente mais complexa do que se possa imaginar. E a administração provincial, órgão quase esquecido pela opinião pública desde que a eleição direta do presidente já não existe, corre o risco de regressar à força às manchetes. Se, de facto, no passado, o presidente Corrado L’Andolina conseguiu aprovar o delicado instrumento financeiro, sem alterar a estrutura da sua maioria, desta vez o empreendimento foi ainda mais difícil para ele.
E face à falta de números que levou ao adiamento da reunião do Conselho, o presidente da Câmara de Zambrone decidiu implementar uma operação que, na verdade, vinha sendo discutida há meses. De facto, em poucas horas, nomeou o conselheiro provincial Nicola La Sorba como vice-presidente, expressão do Partido Democrata que, assim que a sua nomeação foi obtida, demitiu-o imediatamente.
Uma operação que irritou não só os democratas (ressentidos, sobretudo, com o seu antigo militante), mas também os representantes da Forza Italia no Conselho Provincial. Ou seja, aqueles que, até ontem, sempre assumiram a responsabilidade de apoiar o presidente, apesar da difícil contingência determinada pela falta de uma maioria sólida e estável. Então, ontem foi um dia de campo para o Forza Italia.
