Uma significativa vitória jurídica confirma a vaga do CISAL no Conselho Nacional de Economia e Trabalho (CNEL). O selo recebido pelo mais importante sindicato independente de Itália, defendido em tribunal pelo advogado Domenico Colaci, da Ordem dos Advogados de Vibo Valentia, num litígio que viu o TAR do Lácio decidir sobre a nova composição do importante órgão constitucional.
A questão judicial, que terminou com duas sentenças gémeas (n. 19636/2024 e n. 19661/2024), surgiu dos recursos apresentados pela CGIL e pela UIL, que contestavam a redução da sua representação no CNEL. Em particular, a CGIL opôs-se à redução de sete para seis membros, enquanto a UIL contestou a mudança de três para dois representantes. Na fundamentação, o TAR desenvolveu uma decisão circunstanciada estabelecendo que “a divisão não se afigura descabida, tendo em conta o grau de representatividade e as especificidades das organizações sindicais”. O Tribunal especificou ainda “que os dados numéricos não devem ser aplicados de forma rigidamente “aritmética” ou “proporcional”, dado que, durante o procedimento de nomeação dos membros do CNEL, é também necessário garantir o cumprimento do “pluralismo “princípio, dedutível da própria Constituição”. A sentença confirmou assim a legitimidade da presença de seis representantes da CISAL, nomeadamente, USB, UGL, CONFSAL e CONFINTESA, reconhecendo “a participação adequada no CNEL de todas as organizações sindicais nacionais que representam efectivamente os trabalhadores e pensionistas”.