Taormina, o colapso financeiro deixa dezenas de credores de mãos vazias

Não obtiveram qualquer reconhecimento da crise financeira, porque no final do procedimento as suas dívidas foram declaradas inelegíveis para liquidação e, consequentemente, não poderão receber os montantes reclamados.
A Câmara Municipal de Taormina tomou conhecimento ontem à tarde da lista definitiva de dívidas não elegíveis para liquidação aprovada em 14 de outubro pelo Órgão Liquidatário Extraordinário. Um total de 40 pedidos, no valor de 1.557.927 euros, constituídos pelos chamados “trabalhadores da disrupção”. A resolução foi aprovada com dez votos favoráveis ​​da maioria e a abstenção dos cinco vereadores minoritários (Marcello Passalacqua ausente).
A lista de reclamações excluídas da liquidação é variada, composta por pedidos de cidadãos, profissionais, órgãos, funcionários municipais relativos a dívidas de trabalho não pagas, honorários, indemnizações, compensações por trabalho e serviços prestados que, no entanto, a comissão considerou não satisfazer os requisitos para receber o pagamento.
Entre os créditos mais elevados está o da Agência Fiscal, no valor de 202.574 eurosrelativos aos extratos dos papéis, valores negados por falta de certificação do crédito junto aos órgãos financeiros; entre os funcionários municipais, não foram reconhecidos os pedidos de Rosário Curcuruto (120.591 euros para complemento salarial), Massimo Puglisi (46.800 euros para indemnizações, 95.147 euros para gestor de concurso e 15.020 euros para gestão das obras de eficiência energética das piscinas), Lúcia Calandruccio ( 24.000 euros para complemento salarial e 15.020 euros para responsáveis ​​por obras de eficiência energética piscina) e Francesco Intelisano (21.538 euros de compensação por desempenho). O artista Nino Ucchino da galeria “Steel Art” de Savoca não foi reconhecido pelos 50 mil euros solicitados para “Molior”, a escultura instalada em Capo Taormina para o G7 2017, pois parece que a obra foi um presente para a cidade ​​e não há atos de cessão para sua construção, tanto que Ucchino a retirou há um ano.
Entre as empresas também a “Cadesign Consulting” de Gianfranco Giunta, que pediu 139 mil euros pelo serviço de apoio técnico-especializado à atividade da Repartição de Finanças, não concedida por a atribuição ter sido conferida em 2021 e diz respeito à gestão pós-falência. A Ansa também está excluída por 5.490 euros relativos a serviços realizados em 2021, que são da responsabilidade do Município.

Felipe Costa